quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A DESPEDIDA

Há tempos tinha o desejo de relatar este fato em uma crônica , porém apenas hoje que não tenho mais contato com as pessoas envolvidas posso tornar publico o acontecido , mas por precaução trocarei os nomes.
Em meados de 1997 eu havia saído de um relacionamento de 2 anos e resolvi cair na gandaia.
Fui para as noites e conheci muitas pessoas algumas das garotas viraram minhas amigas e constantemente estávamos juntos nas baladas.
Uma delas Silvia era noiva e sempre estava acompanhada do mesmo , mulher independente e decidida era secretária executiva de uma multinacional , vida financeira estável e futuro definido.Diferente de Regina esta era maluca adorava beber comigo , não parava em empregos e não pensava no futuro , tanto que tínhamos um acordo toda vez que estivéssemos juntos na noite tínhamos ate as 2 da manhã para caçar se não arrumássemos nada ficamos juntos na noite , que curiosamente sempre acontecia e virava um final de semana juntos.
Priscila completava o quadro era um peixe fora d’água no meio de amigos malucos , estava atrás de um grande amor , sonhava com uma casa , filhos e um cachorro , e ainda por cima gostava de pagode.
Devidamente apresentados a todos vamos ao que interessa , que e o fato real acontecido com um file de vida real.
Silvia era noiva e marcado o casamento , marcou também uma despedida de solteiro conosco seus amigos de noite.
Fomos todos começar a noite numa choperia em São Caetano.
Depois de bebermos até perto das 23 horas , brincamos falamos muita besteiras e resolvemos esticar até uma danceteria ali mesmo na Avenida Goiás em São Caetano e La dançamos bebemos e brincamos até as 4 da manhã.
Agora realizem amigos bagunça que foi 3 mulheres e um homem numa despedida de solteira regada a muito álcool alguns alucinógenos e muita , mas muita loucura.
Quando decidimos ir embora já estávamos chapados e alucinados , fomos todos para o caro de Silvia e no caminho passamos em uma avenida conhecida já por ser ponto de prostituição de travestis , que foi idéia da própria Silvia que estava dirigindo.
O que ela não sabia e que tinha tomado o caminho certo da vida errada dela até aquele momento e que este fato seria divisor de águas na vida dela.
Estávamos na Avenida Industrial , quando de longe avistei um carro pouco comum na época apesar de ter saído a alguns anos um Kadet conversível vermelho , coincidentemente era o mesmo carro que o noivo de Silvia tinha.
Devido a estar chapado não me contive e fiz o comentário derradeiro até aquele momento.
-Para do lado Silvia quem sabe não é o seu noivo na despedida dele.
Amigos até hoje agradeço por estar entorpecido e mesmo assim tenho vergonha deste dia.
Pois alterada Silvia realmente parou ao lado e pasmem era o noivo dela mesmo se despedindo com um beijo de um travesti da despedida de solteiro até então solitária dele e um travesti.
Ao ver a cena e se tocar que não era no cinema , mas com certeza era uma cena de cinema do noivo beijando o travesti dentro do carro as 4:30 da manhã , a reação foi das melhores ela apenas buzinou para que ele visse que era ela , saiu com o carro , e falou para nós.
-Quem falar alguma coisa eu estrangulo!!!!!!!!!!!!!
Todos mudos seguimos para o destino o qual só ela sabia e assim foi até para o carro na frente da casa de Priscila e ela sem dizer nada entendeu e desceu do carro.
Silvia seguiu então para a casa de Regina onde eu que estava no banco da frente fiz menção de descer e fui repreendido por ela que ordenou .
-Você eu te levo em casa a Regina fica aqui que e a casa dela.
Neste momento o efeito de tudo que bebi já tinha passado e achei prudente obedecer.
No caminho até minha casa ela so me fez uma pergunta.
-Você tem compromisso este final de semana, ou melhor o resto da semana ?
Disse tenho que trabalhar na segunda mas nada importante que eu não possa deixar para a semana que vem por quê perguntei eu a ela .
Ela me respondeu
Porquê vamos nos dois para a praia no apartamento de meu pai e so voltaremos La pela terça ou quarta feira apenas eu você um monte de preservativos e todas as roupas e fantasias que comprei para minha lua de mel.
Adorei e não recusei afinal uma amiga precisava de um ombro amigo para gemer,alias digo, chora.
Então como era inevitável relaxei e gozei ate a quarta feira quando retornamos de manhã ela me deixando na porta da empresa a qual eu trabalhava.Ela recomposta do trauma e eu feliz e cansado de um final de semana de sexo , bebidas até chá de cogumelo feito com vodka teve então imaginem a loucura.
Ela comemorou a volta a vida de solteira em alto estilo , devolveu os convites , falou para todos o que tinha acontecido e não lamentou pois afinal ela há tinha traído com alguém que lhe deu algo que ela nunca poderia dar.
E passou a ter orgulho disso , pois se sentia tão mulher , tão completa que a única forma de um homem ter motivo para a trair seria mesmo com outro homem.